O amor habitualmente é caracterizado para definir diferentes tipos de sentimento desde a atracção física, o amor materno/paterno,fraternal, o respeito, a amizade, a vida, a rectidão, a divindade e etc A temática do amor é comum a quase todos os filósofos gregos, entendido como um princípio que governa a união dos elementos naturais e como princípio de relação entre os seres humanos.
No pensamento neoplatônico, o conceito de amor tem um significado fundamentalmente metafísico ou metafísico-religioso. Alguns consideram o amor a à atracão física e a sensualidade ao contrário da chamada “Psique”, que representa o sentimento mais espiritual e profundo.
O amor como palavra polissémica é visto de diferentes formas. Há definições de amor desinteressado ou como um interesse individual. A Escala de Atitudes Amorosas é caracterizada por Eros ( paixão fundamentada na aparência física); Psique (amor baseado na mente e nos sentimentos eternos) ; Ludus ( amor como um jogo); Storge (amor afectuoso que se desenvolve lentamente, com base em similaridade) ; Pragma (amor pragmático, calculista); Mania (amor muito emocional instável; o estereótipo de amor romântico ou apaixonado) ; Ágape (amor altruísta) A paixão é um forte sentimento que se pode tomar até mesmo como uma patologia provida do amor. Manifestada a paixão em devida circunstância, o indivíduo tende a ser menos racional, priorizando o instinto de possuir o objecto que lhe causou o desejo. Sendo assim, o apaixonado pode transcender seus limites no que tange a razão e, em situações extremas, beira a obsessão
Essa atracão intensa e impetuosa está intimamente ligada à baixa de serotonina no cérebro: substância química (neurotransmissor) responsável por vários sentimentos e patologias, dentre eles a ansiedade, stress; a depressão e a psicose obsessiva-compulsiva.Existem estudos na aréa da neurobiologia apoiados em resultados de eletroencefalografia e no registo das correntes elétricas que ocorrem no cérebro durante o estado “paixão”, comprovam que apresenta a mesma elevada actividade como aquela registrada durante a libido. Quando alguém se apaixona regista-se maior produção de dopamina, responsável pelo estado de euforia, adrenalina, responsável pela excitação, a endorfina, pela sensação de felicidade e bem estar e finalmente eleva a testosterona que contribui para a maior apetência sexual.
No cristianismo a expressão Ágape, Phileo e Eros são bastante frequentes.
No Budismo Kama significa amor sensual, sexual. É um obstáculo no caminho para iluminação uma vez que é muito egoísta.
Karuña significa compaixão e misericórdia, o que reduz o sofrimento dos outros. É um complemento à sabedoria.
Advesa e maitri são amor benevolente. Isso é amor incondicional e requer considerável aceitação dos outros. Isto é bastante diferente do amor ordinário, que normalmente é possessivo e sexual, e raramente ocorre sem auto-interesse. Em vez disso, o amor benevolente significa desprendimento e altruísta interesse no bem-estar dos outros.
O Bodhisattva ideal no budismo mahayana envolve a completa renúncia de si mesmo, a fim de assumir o encargo de diminuir o sofrimento no mundo.
Na cultura hindu, Kama é o amor sexual Em contraste com Kamma, prema ou prem refere-se ao elevado amor. Contudo, o termo bhakti é usado para significar o amor maior, o amor ao divino.
Karuna significa compaixão e misericórdia, o que reduz o sofrimento dos outros. Bhakti é um termo sânscrito significando "amorosa devoção ao Deus supremo". Alguns Escritores, teólogos, filósofos têm distinguido algumas formas de devoção que eles chamam de bhakti. Por exemplo, no Bhagavatha - Purana e em Tulsidas . A obra filosófica Narada Bhaktisutra, escrita por um autor desconhecido distingue onze formas de amor.
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